O António

terça-feira, setembro 30, 2014

Viver não custa, o que custa é ser obrigado a viver na crítica situação em que estamos e onde um camarada, por mais partidário ou apartidário que seja, só pode ser otimista se se recusar a pensar no que aí vem. O problema económico vem logo à frente do cortejo de (des)graças e nisso, verdade seja dita, a atual conjuntura política não se distingue das anteriores, onde também ele era sempre o número um. E se o problema é o mesmo, as soluções até agora ensaiadas também não mudaram substancialmente pois continua a combater-se o desemprego com mais desemprego e anular-se o poder de compra com a subida dos preços - o que torna situação do "Zé Tuga" cada vez mais embaraçosa e a bucha mais cara, sobretudo para quem não pode ir comer a casa da sogra. E é na sequência desta triste realidade que, para pasmo de todos, eis senão quando, reerguido das cinzas, chega o nosso "salvador". 

Pois bem, se me é permitida opinião, António Costa não presta.
Desculpem-me a franqueza mas este tipo simboliza, no fundo, o porquê de uma capital como Lisboa não conseguir evoluir, de forma organizada, como cidade no panorama mundial. Independentemente da liderança e da elite, esta gente está sempre mais preocupada com a posição que ocupa (ou gostaria de ocupar) no país.. esquecendo-se sempre da cidade e, por via de regra, das pessoas. É como se diz na gíria futebolista: "é o trampolim para algo superior". Este nem precisou de fazer um bom trabalho em Lisboa para subir na hierarquia. E podem ter a certeza absoluta: se a capital Lisboa mudasse para Figueiró dos Vinhos.. lá iria(m) ele(s) também.

Que presidente é este.. que, enquanto os lisboetas corriam a Baixa de Lisboa em galocha e barco de borracha (na sequência das últimas chuvadas), estava em Coimbra, em campanha eleitoral, com pinta de gozão, a gritar vivas ao Partido Socialista? E como é que ele se "safou" desta? Dizendo: "eu segui tudo pelo telemóvel". Tenham dó.

Vem aí, agarrem-se bem, a segunda vaga da tralha socrática...

«Amor ciúme... Cinzas e lume... Dor e pecado... Tudo isto existe... Tudo isto é triste... Tudo isto é Portugal...» - A adaptação não é involuntária.
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Cuidado com os teleféricos

1 comentários:

AL disse...

Bem reaparecido, Ivan!
Um prazer ler-te, sempre!

(recebeste a fita q mandei "tarde e a más horas"?)

Bjis!

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