O Discurso
domingo, fevereiro 21, 2010
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Cuidado com os teleféricos.
Espanta-me a facilidade com que qualquer um dá a sua opinião sobre o que quer que seja, como se já tivesse ali pronta a sair e bastasse carregar num botão. Mais grave, e isso assusta-me, é a quantidade de coisas sobre as quais os outros esperam que se tenha opinião formada. Uma pessoa tem que estar preparada para tecer considerações sobre a vida familiar dos príncipes ingleses, a viabilidade económica de grandes empreendimentos nas obras públicas, as espalhafatosas prestações televisivas de um novo programa, para além de uma opinião clara sobre teorias do começo do universo e uma solução definitiva para o problema palestiniano. Se o saber é a coisa mais bem distribuída do mundo então prefiro não saber nada - eis um raciocínio com o qual me resigno.
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12 comentários:
"Para esta estirpe, que calculo ser rara, uma plateia com uma pessoa ou cinco mil é a mesmíssima coisa."
Isso fez-me lembrar aquela tribo (não sei precisar de onde é) que não tem vertigens. Ou seja, anda a pavonear-se pelas montanhas como se andasse na baixa lisboeta - também eles são uma estirpe rara.
Já fui de um extremo ao outro... Depende do dia (humor...)
Eu fico sempre muito nervosa, mas ando a tentar contornar esse pequenino problema xD
Técnicas... ensinaram-me uma vez a olhar para a testa das pessoas em vez de para os olhos xD A parte engraçada é que as pessoas que estão a assistir nem notam a diferença, e para quem está a apresentar pode ser bastante produtivo no controlo dos nervos.
No entanto, a melhor forma de contornar os nervos é, sem dúvida, estudar com antecedência e estar completamente por dentro do assunto (e ainda gostar do que se apresenta). Lembro-me duma apresentação que fiz no secundário sobre terapia com animais em que estava completamente descontraída, e até divertida, pois tinha trabalhado no assunto dias e dias, sabendo tudo decor. As palavras simplesmente fluíam.
:)
Também já apanhei de tudo mas, pessoalmente, as aulas de exposição oral eram (e são) as minhas favoritas. Não costumo ter problemas nessas ocasiões. Mas a minha estirpe é mais a dos «fala-barato» e outras denominações parecidas...
Técnicas: costumo preparar uma espécie de guião e, ao fazê.lo, uso apenas expressões minhas e às quais acedo facilmente. Assim, evito encalhar naquelas palavras que retirei algures de um qualquer artigo e que, às tantas, nem sei o que querem dizer.
-> É neste tipo de situações que surgem a ditas "brancas"
Que brancas? XDDDDD
Olha o nível pá...
Pois eu sou uma das pessoas que sofre disso... sempre que era apresentações de trabalhos de grupo tentava esquivar-me o máximo possível, pk ficava sp nervosa e corava, independentemente de estar á vontade com o assunto... acho que a solução é pensar que se está sozinho... é bem mais facil qd é para um grupo pequeno e com que te dás bem... mas mesmo nessas situações costumo corar... bahhh é muito chato!!
Porra, acontece-me o mesmo. Fico vermelha como um tomate e não digo nada de jeito... e já disse Cidadães!!
Adorei o blog ;)
beijito*
Eu não uso técnica nenhuma! É como tu dizes "para muito boa gente falar em público é canja" - e felizmente eu sou uma dessas pessoas, seja para apresentar um trabalho à frente de uma plateia ou para mandar bacuradas no meio de algum sítio público e, provavelmente, muito movimentado x)
Esse vídeo é de ir às lágrimas! LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
Olha tenho um belo post sobre isto, acerca de algumas técnicas para dissipar os nervos.
Nem sempre resultam, mas por vezes enganam ;)
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