A Despedida

quinta-feira, junho 10, 2010

«Chegou a hora do adeus final, vamos partir. Com fé e confiança, irmãos, vamo-nos despedir.»

Bem sei que este opróbrio está ultrapassado, pelo menos no plano temporal, porém, no rescaldo da ocorrência, fui informado que, no entender das excelsas mentes episcopais, a vinda de Joseph Ratzinger a Portugal, assim como a tolerância de ponto concedida pelo Governo são "uma resposta a uma aspiração do povo português". Se assim é, sendo eu um anti-aspiração - por outras palavras: um anti-português - tenho bom remédio: partir para bem longe, mudar de nacionalidade e converter-me ao desconhecido, isto antes que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, espicaçado pelo Governo português, me venha bater à porta pedindo esclarecimentos. Dizer também que o meu súbito desaparecimento se deve, em parte, a esta situação. É esperando que esta fatalidade não tenha repercussões graves que deixo a pergunta: Sr. Ministro da Administração Interna, Dr. Rui Pereira, quantas(os) horas/dias tenho para abandonar o país? As minhas, desde já, sinceras desculpas. Viva Portugal.
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Cuidado com os teleféricos.

2 comentários:

E. disse...

"Partimos com esperança irmãos de um dia aqui voltar, com fé e confiança irmãos, partimos a cantar."

Se é para partir, que seja com um sorriso. Se for para ficar, que seja com alegria.

(e agora lê as entrelinhas.)

Cumprimentos, Emília das Meias às Riscas.

Delta (Δ) disse...

é incrivel como, falando de coisas serias chegas ate a brincar!

será q o nosso Governo tem conhecimento do teu blog? Das duas uma, ou te aplaude e ate te pedem (por meio dos media) uma intervista e conselhos, ou te dao o passaporte aberto e directo para fora das fronteiras portuguesas de forma a não lhes criares problemas com a tua veracidade em relação a assuntos mais sensiveis! xD

cumprimentos e keep going! LOL

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