Ouvidos Moucos

sábado, novembro 22, 2008

«Meu anjinho da guarda, minha doce companhia. Protege a minha alma de noite e de dia..»

A igreja/religião é uma máquina manipuladora dos povos. A igreja serve apenas para controlar as pessoas através do medo e das promessas de uma vida para além desta. A igreja é uma das "indústrias" mais rentáveis do mundo e é quanto a mim inconcebível, que pessoas que tanto apregoam contra a luxúria, a gula e outros pecados mortais, vivam com uma riqueza extrema ao mesmo tempo que gente morre à fome. É o resultado de riquezas acumuladas com base - em grande parte - no sacrifício de muitos crentes, que muitas vezes despendem - a muito custo - de algum dinheiro na missa para comprar o seu prometido "cantinho no céu". Valerá a pena?

Resultado final: O assassino é o «reencarnado» Francisco. Uma conspiração impressionante, um thriller épico. Tudo havia sido planeado em 1917, quando a Virgem garantiu a pés juntos que Francisco voltaria para cumprir a sua última profecia. Fim.
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Cuidado com os teleféricos.

6 comentários:

'stracci disse...

As vezes que eu já pensei nisto!

Anônimo disse...

Vais levar pancada...
Há malta que não aceita que se questione o repugnante e asqueroso aproveitamento da pobreza, ignorância e desespero daqueles que, sem nada terem, são os que mais dão.

A tua bisavó Mélinha, durante os seus noventa e muitos anos de grande escassez material, amealhou uma "fortuna" de 100 contos.
À sua morte, fez-se a sua vontade... foi tudo direitinho para o padre da igreja de Prado - para que este lhe rezasse missas até que a massa se extinguísse.
No dia em que conseguir alhear-me da dor, desgraças e desesperação dos meus iguais, talvez me dedique a vender-lhes ilusões, ou melhor, como tu dizes...cantinhos no céu.
Todas as religiões, sem excepção, têm esta vertente material... porém, a igreja católica ABUSA.

... Acho que também vou levar pancada!

Anônimo disse...

Bem escrito, Ivan...
Um abraço.

Anônimo disse...

Ok, para ser sincero não considero nem um defeito nem uma virtude, mas defacto sou agnóstico e como deves calcular Fátima não é algo em queu acredite, muito pelo contrário.

Aliás, não me revejo na maioria das pessoas que venera o fenómeno. Tenho as minhas convicções mas não me regulo por nenhum tipo de fé. Procuro apenas ser uma boa pessoa. Se isso faz de mim um bom cristão ou não pouco me rala.

Isto a propósito de quem tem necessidade de bater no peito, apregoando aos sete ventos a sua cristandade, como se com essa atitude quisesse mostrar-se mais cristão do que os outros. Esse fenómeno faz-me lembrar as carpideiras num funeral e digo:
"não é pela intensidade do choro e pela quantidade das lágrimas que se mede a dor e o sentimento de cada um". Por isso não basta aclamar bem alto que se é boa pessoa ou bom cristão, que se venera ou não Fátima ou os "pastores". O que conta é o que se sente por dentro e não fazer disso uma bandeira eleitoral ou sintoma de superioridade moral.

Muito obrigado. Gostei do blogue.

Anônimo disse...

Sem pretender dar facadas nos crentes (que são aos milhões), até daqueles que por inocência crêem no que secalhar não constitui razão... digo que fiquei espantado com a indicação da Irª Lúcia quando afirma (no seu site) que a N.srª tem buço...pela parte que me toca não me sinto envolvida em nada porque acredito em Deus(não sei explicar exactamente porquê), mas tudo o resto é...
o aproveitamento feito pela escumalha. É o retrato da manipulação dos sentimentos do ser humano, semelhante ao gesto que se faz a alguém que se encontra enfraquecido por alguma fraqueza ou maldade que a vida traz...
por mim, não me iludem enquanto mantiver a lucidez.

Finito.

Anônimo disse...

Quem é que, em pleno sec XXI, ainda acredita nisto?

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