Estranho Caso
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
«A Omnipresença do Grande Irmão...»
Não se vivem bons tempos para a liberdade de informação, situação que, de resto, se vem a arrastar há demasiado tempo. Esta minha preocupação alicerça-se de um crescente clima de instabilidade que, de facto, não é favorável à liberdade. É sem falinhas mansas e paninhos quentes que condeno o que aconteceu com o "Jornal Nacional" da TVI, que reprovo as pressões sobre jornais que consequentemente originam mudanças na própria orientação dos mesmos (caso Mário Crespo e. g.) e que rejeito completamente aquilo a que chamo «adulação servil» que não é mais que uma atitude de subserviência em relação ao poder, muito comum em variadíssimos órgãos de informação; por outras palavras resulta na defesa à crítica dos pontos de vista do governo: seja por meio de transmissões televisivas de propaganda (inaugurações e. g.), seja por meio do acantonamento de todas as opiniões que podem ser consideradas hostis ou não controláveis ("As escolhas de Marcelo" e "Prós e Contras" - programa este que tinha debates interessantes até ao dia em que se transformou numa câmara de eco da linguagem que convém ao poder). Multiplicam-se os casos de governamentalização dos noticiários - pelo estilo, pela falta de edição e distanciação, pela própria agenda dos noticiários, pelos principais programas noticiosos, a partidarização de alguns programas, o otimismo repetitivo, a linguagem que serve o exercício da governação - o que cria invariavelmente um clima pouco sadio.
«...tem que acabar.»
Não se vivem bons tempos para a liberdade de informação, situação que, de resto, se vem a arrastar há demasiado tempo. Esta minha preocupação alicerça-se de um crescente clima de instabilidade que, de facto, não é favorável à liberdade. É sem falinhas mansas e paninhos quentes que condeno o que aconteceu com o "Jornal Nacional" da TVI, que reprovo as pressões sobre jornais que consequentemente originam mudanças na própria orientação dos mesmos (caso Mário Crespo e. g.) e que rejeito completamente aquilo a que chamo «adulação servil» que não é mais que uma atitude de subserviência em relação ao poder, muito comum em variadíssimos órgãos de informação; por outras palavras resulta na defesa à crítica dos pontos de vista do governo: seja por meio de transmissões televisivas de propaganda (inaugurações e. g.), seja por meio do acantonamento de todas as opiniões que podem ser consideradas hostis ou não controláveis ("As escolhas de Marcelo" e "Prós e Contras" - programa este que tinha debates interessantes até ao dia em que se transformou numa câmara de eco da linguagem que convém ao poder). Multiplicam-se os casos de governamentalização dos noticiários - pelo estilo, pela falta de edição e distanciação, pela própria agenda dos noticiários, pelos principais programas noticiosos, a partidarização de alguns programas, o otimismo repetitivo, a linguagem que serve o exercício da governação - o que cria invariavelmente um clima pouco sadio.
«...tem que acabar.»
1 comentários:
todas estas situações são estranhas e nos levam a tirar conclusões demasiado graves !
Mas grave é também não se fazer nada.. as coisas s+o se falarem durante um tempoe e depois parece que tudo é esquecido !!
Postar um comentário